Na manhã deste domingo, foram apresentados os resultados das reportagens cuja investigação teve início em um curso latino-americano de projetos, realizado com recursos de fundos específicos e apoio do Instituto Prensa y Sociedad.
Do Brasil, o trabalho de Priscila de Souza, do jornal Extra, mostrou o enriquecimento ilícito de vereadores da baixada fluminense. A repórter fez um levantamento nas câmaras municipais e identificou quais eram os vereadores mais antigos e que se perpetuavam no poder por até 30 anos. Em seus currais eleitorais, foram criados centros de saúde irregulares que pedem até mesmo título de eleitor para os beneficiados que desejam ter atendimento.
Na Argentina, a investigação de Leonardo Nicosia, do jornal Perfil, tratou do tema das minas instaladas em áreas de preservação da Cordilheira dos Andes e que estão contaminando a região. Além de analisar dados numéricos, o repórter fez um cruzamento de imagens geológicas para detalhar o nível de contaminação local.
Milagros Salazar, do IDL Reporteros, do Peru, mostrou a falta de fiscalização da pesca de anchovas no país. Ela analisou toda a cadeia de produção, exportação e importação, com cruzamento de dados de mais de 100 mil documentos.
Adriana Rivera, do jornal El Nacional, da Venezuela, investigou a contratação secreta de serviços cubanos para a elaboração de cédulas de identidades digitais venezuelanas que continham até mesmo informações cartoriais e policiais dos cidadãos, nos chips.
Da Colômbia, Catalina Lobo-Guerrero, mostrou o boom de minas em território colombiano, com uma massiva concessão de terras e grande impacto ambiental. César Batiz, do Últimas Notícias, da Venezuela, falou sobre a grande quantidade de contratos assinados entre o governo e uma empresa de energia elétrica em um curto espaço de tempo.
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